Santuário

A mensagem do Santuário Nacional de Nossa Senhora Auxiliadora é a mesma de toda a Igreja e que São João Bosco assumiu com toda a alma e em todas as circunstâncias: espalhar por todo o mundo a devoção a Nossa Senhora com o título de Auxiliadora para lembrar a perene proteção de Maria Santíssima, sobre a Igreja e sobre o Papa.

“Maria Santíssima é minha Mãe – dizia Dom Bosco. Ela é a minha tesoureira. Foi sempre Ela a minha guia.” Nas suas conferências e conversas, Dom Bosco procurava sempre responder a estas três perguntas: Por que a honramos? Por que a invocamos? Por que é Auxiliadora?

Quem privou com D. Bosco intuiu a intervenção materna, real e constante, de Nossa Senhora, invocada como Auxiliadora. No Oratório, com muito acerto e afeto passaram a chamar-lhe “A VIRGEM DE DOM BOSCO.”

Já em 1824, Joãozinho Bosco, criança de 9 anos, como ele mesmo conta, teve o primeiro sonho profético, em que lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado e ouviu a voz misteriosa do Senhor a dizer-lhe: “DAR-TE-EI A MESTRA.” E logo, apareceu a Senhora de aspeto majestoso que o animou a trabalhar, para corrigir o comportamento dos jovens malcriados.

Nossa Senhora apareceu frequentemente nos sonhos de Dom Bosco e foi a estrela do seu apostolado. Chamava-lhe Mãe e sustentadora, que valia à Congregação Salesiana, especialmente quando era preciso um auxílio extraordinário para atender às necessidades dos jovens pobres e abandonados. Necessidades não só materiais, mas sobre udo quando as suas almas corriam perigo.

Durante toda a sua vida D. Bosco foi incansável em fazê-la conhecer, amar e honrar: conversas, discursos, conferências, livros, festas!

Com a construção da Basílica de Maria Auxiliadora de Turim, em 1868, D. Bosco quis erguer um monumento eterno do seu amor e dos seus filhos espirituais, à celeste Mãe. A mesma intenção e com a mesma ternura pela Mãe Auxiliadora, construíram e lhe dedicaram também os Salesianos de Portugal um santuário em Mogofores, no coração da Bairrada.